Nome: Daniel Gramignoli
Posição: Levantador
Altura: 1,93 m
Clube atual: Sada Cruzeiro
Campeão Mineiro e do Torneio de Irvine-EUA em 2011 pelo time mineiro. O atleta tem passagens pelo Sesi-SP (2009/10), onde foi campeão paulista. Jogou por duas temporadas no Minas (2007/08 a 2008/09), São Caetano e Banespa. Por este último foi campeão da Superliga 2004/05.Também foi vice-campeão da Copa América em 2008 pela seleção brasileira. Ainda nas categorias de base foi campeão Brasileiro pela Seleção Paulista Infanto (2000) e campeão Brasileiro Infanto (2001).
1. Como o vôlei surgiu em sua vida?
R: Minha mãe foi quem me apresentou o esporte e me ensinou a dar os primeiros toques. Ela como professora de E. Física sempre teve o vôlei como paixão e eu com 7 anos fui começando a ser ensinado.
2. Quais são seus ídolos no vôlei?
R: Ídolos não tenho. Mas sempre procuro me espelhar em bons jogadores não importando a posição. Tento aprender com o que cada um tem de melhor.
3. Como é para você disputar um campeonato tão disputado como a Superliga?
R: É um grande orgulho pra mim, estar no meio de tantos atletas de alto nível e sem duvida a SL está entre os campeonatos mais equilibrados do Mundo. Só tenho a agradecer a Deus de estar onde estou.
4. Como é que você analisa a sua eficiência principalmente nessa reta final da Superliga?
R: Acho que tudo que está acontecendo comigo e com o grupo é fruto de muito trabalho, buscamos isso desde o inicio da temporada, evoluir a cada dia!
5. Você já foi campeão da Superliga pelo Banespa,isso te deixa mais confiante para encarar e ir atras do título dessa temporada pelo Sada?
R: Já estive em 3 finais de SL, fui campeão no Banespa e 2 vezes vice campeão pelo Minas. Com certeza o objetivo é chegar a mais uma final e quanto mais experiência melhor, você vai aprendendo a lidar com a pressão desses momentos finais e sabe que o frio na barriga é normal.
6. Seleção Brasileira e Olimpíadas?
R: Já fui convocado pra seleção Brasileira algumas vezes, inclusive ano passado fui ao evento teste das olimpíadas de Londres, mas ainda tenho que evoluir para poder me firmar na seleção e poder disputar uma olimpíada.
7. Em um campeonato que conta com levantadores como Ricardinho,Bruninho,Marcelinho e o próprio William,o que você sente em saber e ver que seu trabalho vem se destacando e ganhando força a cada jogo?
R: Me sinto muito feliz por cada vez mais pessoas estejam vendo meu trabalho e gostando dele. E estar no meio dessas feras é motivo de muito orgulho pra mim.
8. Em um determinado jogo,em que William sentiu dores lombares,você o substituiu e não deixou o ritmo de jogo cair,pelo contrário,supriu as necessidades do time e mostrou ao país o seu voleibol.Você viu o jogo?O que achou desta atuação que lhe rendeu elogios e comparações com gênios da posição?
R: Vi o jogo depois sim e achei que fui bem, mas com muitos detalhes a melhorar, o jogo seguinte contra o RJX que comecei jogando acho que taticamente foi mais correto e melhor distribuído. E quanto as comparações como já disse fico lisonjeado, mas tenho que evoluir bastante ainda para ser comparado com um desses gênios.
9. Europa é um sonho?Caso recebesse um convite deixaria o Brasil,mesmo sabendo que o esporte está crescendo como nunca por aqui?
R: Tenho vontade de jogar fora do Brasil sim, mas como uma experiência de vida e de trabalho. Acho que a cada ano o vôlei nacional cresce e isso mantém meus pensamentos de sair do Brasil estáticos.
10. Quando você e Mariana saíram da Paraíba,você imaginou que vocês alcançariam tanto reconhecimento dos críticos e que fossem ter tantos fãs?
R: Não imaginava, no começo era tudo tão novo, não tinha nem a imagem de que seria profissional, só com o passar dos anos foi caindo a ficha. Graças a Deus está tudo indo bem e há alguns anos tenho o vôlei como trabalho e hobby.
11. Como você e sua esposa lidam com seus fãs,e principalmente com aquelas fãs mais desbocadas que falam tudo o que pensam?
R: Graças a Deus tenho uma ótima esposa que me apóia sempre e lidamos muito bem com fãs, a grande maioria são respeitosas e educadas. Nunca tivemos problemas.
12. Sonha em terminar a carreira no time em que te revelou ao mundo do esporte?
R: Infelizmente o Banespa original lá em São Paulo na Santo Amaro ao qual tenho muito carinho pela instituição e seus profissionais foi desfeito depois de 21 anos de projeto e de ter revelado muitos jogadores que hoje jogam a superliga.
Caso volte, o que é difícil sempre terei uma atenção especial e positiva pelo clube.
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